Pesquisa divulgada pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo e Datafolha revela que as demissões no primeiro semestre subiram 21% no segmento, em relação ao mesmo período de 2014. Porém, o alto índice de processos trabalhistas, que chegou a ter aumento de 15% em São Paulo, reúne também a parcela exigente de funcionários de altos cargos.
“Estamos em um momento que os funcionários estão mais politizados que os donos das empresas e que muitas vezes, estes funcionários são os diretores, que conhecem a fundo o funcionamento da empresa. Eles enxergam todos os erros cometidos pelas empresas, como não cumprir direitos previstos em lei, não pagar horas extras, manter funcionários sem registro, entre outros”, explica a diretora da AFO Advogados, Flávia Maria Dechechi de Oliveira.
Situações que podem ser minimizadas com a prevenção jurídica. “A vantagem de possuir um departamento jurídico é que enquanto o empregador está cuidando de suas tarefas, ele tem uma equipe jurídica trabalhando pela empresa, buscando soluções e entendendo suas reais necessidades”, explica a diretora.
Apesar da necessidade, Flavia explica os motivos de muitos empregadores não terem um setor jurídico. “As empresas não mantém um escritório jurídico por ‘não terem processos’. Sendo que o serviço deste tipo de departamento é evitar demandas judiciais”.
A prevenção judicial é o fator diferencial para que empresas possam passar por momentos como esses da melhor maneira. Uma equipe focada nas demandas da empresa é capaz de diminuir e até mesmo zerar problemas na justiça.
“Nos dez anos de AFO Advogados, nunca tivemos uma quebra de contrato. Atendemos a empresas de médio porte e conseguimos reduzir os problemas judiciais. O grande trabalho jurídico é prevenir essas demandas, estudando a fundo o dia a dia de nossos clientes e orientando da melhor maneira, para que não haja erros que prejudiquem empresa e nem mesmo funcionários. Nosso trabalho é focado em orientar de maneira correta, para que a empresa esteja saudável”, garante Flávia.